O simpósio "Género e cultura prisional da Iberoamérica" procura situar o diálogo académico sob os tópicos mais elementares em torno do encarceramento como solução e das mulheres, enquanto género, almejando colher novas soluções para antigas preocupações na América do Sul tal como na Europa e, particularmente, tratar a condição feminina no espaço prisional, nos países da América do sul, Portugal e ...O simpósio "Género e cultura prisional da Iberoamérica" procura situar o diálogo académico sob os tópicos mais elementares em torno do encarceramento como solução e das mulheres, enquanto género, almejando colher novas soluções para antigas preocupações na América do Sul tal como na Europa e, particularmente, tratar a condição feminina no espaço prisional, nos países da América do sul, Portugal e Espanha. O objetivo do grupo de trabalho, cuja 1.ª edição reuniu cerca de 30 investigadores e investigadoras, na Universidade de Salamanca, entre os dias 15 e 20 de julho de 2018, é proporcionar um fórum de reflexão sobre as questões de género e cultura prisional no universo da iberoamérica. O simpósio é coordenado pelo Investigador, doutorando Marco Ribeiro Henriques e pela Professora Doutora Daniela Serra Castilhos, que propõem um debate alargado e multidisciplinar numa perspectiva construtivista e de desenvolvimento dos direitos humanos das pessoas em reclusão em geral e das mulheres presas em particular. São por isso bem-vindos todos os contributos oriundos de todas as disciplinas do saber. A estória das prisões é narrada sob o escopo do género, numa díade masculino-feminino; A mulher, não raras vezes, aparece sub-representada numa conexão estabelecida entre a prisão e a cultura de patriarcado dominante aos sistemas jurídicos, frequentemente pensados a partir do masculino dominante. A prisão, enquanto solução maioritária, alimenta uma visão exótica de reinserção, transversal a homens e a mulheres que nos sistemas de justiça, momentaneamente, são educados em cativeiro para liberdade. O simpósio é aberto a todas e a diferentes visões da prisão na ordem social. Recebe, igualmente, propostas que consubstanciem estudos críticos, descritivos e/ou reflexivos sobre questões teóricas, metodológicas ou de investigação social em geral, com acento em estudos de género - mormente estudos feministas e da mulher.